Radiações electromagnéticas

Os telemóveis emitem radiações elecromagnéticas que podem ser caracterizadas consoante o seu comprimento de onda, frequência e energia.

A frequência de uma onda electromagnética é definida pelo número de oscilações que passam num ponto fixo em determinado intervalo de tempo e medida em ciclos por segundo ( Hertz).

O comprimento da onda relaciona-se inversamente com a frequência: quanto menor for o comprimento da onda mais alta é a frequência que lhe corresponde.

Por último, considerando que uma onda electromagnética é constituída por pequenas partículas de energia chamadas fotões, podemos imaginar que quanto maior for o número de oscilações de cada partícula, mais energia ela contém e entendemos assim que a frequência duma onda electromagnética seja directamente proporcional à quantidade de energia de cada fotão.

Na abordagem da relação entre radiações electromagnéticas e saúde vamos concentrar a nossa atenção em duas destas características: a frequência e energia.

 

 Mas afinal onde se situam as radiações emitidas pelos telefones móveis no espectro de frequências electromagnéticas?


Se considerarmos o espectro electromagnético segundo uma ordem crescente de frequência e procurarmos as radiações mais frequentemente utilizadas, surge-nos com a frequência mais baixa a onda eléctrica (60 Hz), seguida da onda rádio AM (1000 Hz=1 MHZ), onda rádio FM e TV (aproximadamente 100 MHZ), microonda (2450 MHz) e por último do Raio X utilizado em Medicina (acima de 1 000 000 MHz). Os telemóveis comuns funcionam em frequências entre 900 e 1800 MHZ , entre a frequência da onda televisiva e a da microonda.